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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CACHORRO É ABANDONADO EM AVENIDA DE SÃO PAULO: mais um absurdo da raça humana.


Um casal que voltava da maternidade, com o filho recém-nascido, registrou um caso de abandono em uma avenida de São Paulo. Um cachorro foi deixado na rua, enquanto os donos seguiam de carro. Após as imagens serem publicadas na internet, o caso ganhou repercussão e foi parar na polícia. 


O caso aconteceu no final da tarde do último sábado, dia 23 de Novembro, em uma avenida movimentada. O cachorro aparece ao lado do carro dos supostos donos. Quando o farol abre, ele corre ao lado do veículo e até pula na janela. Porém, o motorista segue sem ligar para o cachorro. 

A reportagem foi até a casa da dona do carro, na periferia da zona sul de São Paulo, mas não encontrou ninguém. Os vizinhos confirmaram que ela é dona de um cachorro preto. 

Uma protetora de animais resolveu procurar a polícia para denunciar o caso. O delegado quer ouvir o depoimento das testemunhas.

Hoje a lei de crimes ambientais prevê pena de três meses a um ano de detenção para casos de maus tratos a animais. Entretanto, as condenações que não resultam em cadeia. Normalmente são transformadas em medidas alternativas, como trabalho em ONGs de defesa dos animais. Um projeto que está parado na Câmara Federal tenta criminalizar esses maus tratos com punições bem mais severas.


NOTA DESTE BLOG.
Não foi a primeira vez e nem será a última notícia que teremos do tipo.
Milhares de casos já foram registrados e nada aconteceu aos infratores.
Pena alternativa? Isto nunca vai resolver e inibir tal prática.
Animais das mais variadas espécies são traficados todos os dias e em todos os lugares e nossas autoridades sabem e não fazem nada.
Feiras e comércios de animais são encontrados em qualquer esquina do Brasil e nossas autoridades sabem e não fazem nada.
Farra do boi, rinhas de galos, animais de carga carregando pesos insuportáveis pelas nossas ruas, tudo isso e muito mais é passado nas nossas caras e rigorosamente nada é feito.
Em duas semanas, apesar da indignação das pessoas com a reportagem, tudo estará esquecido. A notícia esfria e a vida segue...
Nem adianta clamarmos por leis mais duras, pois às que estão aí só servem para premiar que faz essas coisas.
Neste momento, para aparecerem na mídia, diversas autoridades vão surgir como salvadores da pátria e o resultado será o mesmo que vemos a centenas de anos: NADA!
Quem abandonou este cão, seja lá quem for, vai sofrer de mal pior do que proporcionou a este animal. Seus dias aqui será de intenso sofrimento e dor e eu ficarei satisfeito de saber que você vai penar muito mais que esta cachorro.












Texto copiado em parte de uma notícia de jornal

Fotos ilustrativas copiadas da Web

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

SURICATA OU SURICATO: conheça mais sobre este astuto, vigilante e famoso mamífero.



Pouca gente sabe que Timão, personagem de O Rei Leão, é um suricato (Suricata suricatta). Também chamado de suricate ou suricata, vive em regiões quentes da África, possui cabeça alongada, focinho pontiagudo, patas curtas e cauda comprida.
Apesar de ser mamífero pequeno - mede entre 20 cm e 27 cm e pesa de 700 g a 900 g - é muito valente e observador. Por isso, sabe o que fazer para escapar dos predadores, como águias e chacais.
O segredo? A convivência em grupo (que tem de dez a 15 integrantes). Os suricatos costumam dividir as tarefas (como vigiar as tocas) para evitar que os companheiros corram perigo. Além disso, emitem sons para se comunicar e alertar os demais sobre qualquer ameaça.
Quando se sentem encurralados, se escondem nos túneis subterrâneos que constroem escavando a terra com as patas dianteiras. Mesmo em segurança, sempre um ou dois suricatos ficam de guarda do lado de fora da toca, observando a área apoiados nas patas traseiras e na base da cauda. E se algum fica doente, os demais permanecem próximos cuidando.
De coloração acastanhada e com listras negras nas costas, a espécie gosta de se aquecer no sol. Tem hábito diurno e come insetos e pequenos invertebrados.
A gestação dura 77 dias, e a fêmea tem de dois a cinco filhotes no interior do abrigo. Qualquer adulto do grupo pode cuidar deles. Isso porque a mãe, em geral, sai em busca de alimentos. A espécie vive cerca de 13 anos e não corre perigo de extinção.


População é pequena no Brasil
No Brasil, o suricato é encontrado em poucos zoológicos, como os de Bauru e Sorocaba, cidades do interior de São Paulo. A espécie também pode ser vista no zoo do parque Beto Carrero World, em Santa Catarina. Os três machos e duas fêmeas adultos chegaram ao local no ano passado, quando foram transferidos do Zoológico de Temaiken, na Argentina.
Para construir a moradia dos animais, foi realizado estudo sobre seu habitat. Desse modo, o espaço ganhou características semelhantes àquelas encontradas na natureza.
Há, por exemplo, área com terra argilosa para que possam cavar túneis subterrâneos, além de tubulações de concreto para se protegerem. Para cobrir parte do lar dos suricatos, foi utilizado capim, planta comum no ambiente natural da espécie.

Famoso na ficção
Timão é o suricato falador que vive junto do melhor amigo, o javali Pumba, na animação O Rei Leão (1994). A divertida dupla se mete em muitas confusões e aventuras e está sempre em busca de sua comida preferida: insetos suculentos. Na trama, os personagens conhecem o pequeno leão Simba, para quem dão abrigo e ensinam o estilo de vida sem preocupações, chamado Hakuna Matata.


















Texto pesquisado na Internet
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

GATOS DOMÉSTICOS: história deste charmoso e manhoso felino.



Os gatos domésticos, não importa sua raça, são todos membros de uma espécie. Felis catus teve um relacionamento muito longo com os humanos. Os antigos egípcios podem ter o primeiro gato domesticado há 4.000 anos. Roedores abundantes provavelmente chamaram felinos selvagens para as comunidades humanas. A habilidade dos gatos em matá-los, ganhou a atenção carinhosa dos seres humanos. Egípcios antigos adoravam um deus gato e até mumificavam seus animais de estimação acompanhado por ratos mumificados! Culturas ao redor do mundo adotaram gatos como seus próprios companheiros.

Como seus parentes selvagens, gatos domésticos são caçadores naturais capazes de perseguir e atacar a presa com as garras afiadas e dentes. Eles são particularmente eficazes durante a noite, a luz que refletem em seus olhos lhes permitem ver melhor sua presa. Os gatos também desfrutam de audição aguda. Todos os gatos são ágeis, e suas caudas longas o ajudam a saltar.

Gatos comunicam por árvores, postes de marcação e móveis com suas garras ou com seus resíduos.

Os gatos domésticos permanecem em grande parte carnívoros, e evoluíram um intestino simples apropriado para a carne crua. Eles também mantêm a língua áspera que pode ajudá-los a limpar cada último pedaço de um osso de animal (e limpar-se). Suas dietas variam com os caprichos dos seres humanos, no entanto, e pode ser suplementada por caça própria.

História do Gato Doméstico

Acredita-se que um pequeno animal que vivia em árvores, há muito extinto, foi o antepassado do gato - o Miacis. Ele também foi provavelmente o ancestral do urso, da doninha, do guaxinim, da raposa e do coiote. Viveu há cerca de 40 milhões de anos, tinha o corpo comprido, um rabo maior do que o corpo e pernas curtas. Tinha provavelmente as unhas retráteis como o gato.
Há 10 milhões de anos atrás surgiu o Dinictis, mais parecido com o gato atual.
Os Felídeos ou felinos, são os mais especializados, mais numerosos e mais importantes dos carnívoros.
A família dos Felídeos, espalhada sobre quase toda a área de distribuição da ordem dos carnívoros, compreende 3 gêneros:
Acinonyx (Cheeta), Felis (Puma, Jaguatirica, Gatos domésticos e todos de pequeno ou médio porte) e Leo (Leão, Tigre, Pantera, Onça), com 37 espécies no conjunto.
O gato atual demorou a ser domesticado, se comparado aos cães.
O gato doméstico são primos distantes de outros felinos e guardam características em comum com os grandes felinos selvagens, como o caminhar silenciosa e delicadamente sobre as almofadas plantares, a técnica de caçar e as unhas retráteis, com exceção do Guepardo que tem as unhas e patas apropriadas para a corrida, chegando a alcançar 100Km por hora numa corrida de curta distância.
No Antigo Egito os gatos eram adorados devido a sua associação com a Deusa da Lua, Pasht, de cujo nome acredita-se ser derivada a palavra "puss", que significa "bichano" em inglês.

A Deusa Bast, que representa o sol, também foi identificada com gatos, e é retratada com a cabeça de um gato.
Quando os gatos morriam, eram mumificados e seus donos mostravam seus sentimentos raspando as sombrancelhas em sinal de luto.

Os gatos da raça Abissínio, são semelhantes ao gatos do Antigo Egito.

Estátuas, desenhos e pinturas em tumbas, revelam que os gatos nessa época, eram de pelo curto, corpo esguio e pernas longas. Muitos consideram que este foi o ancestral da maioria das raças de gatos domésticos conhecidas atualmente.

Embora fosse proibida a saída dos gatos do Egito, o povo Fenício, parece ter os levado em suas embarcações comerciais, para a Europa, por volta do ano 900 a.C., chegando à Itália antes da Era Cristã.
Os romanos, quando invadiram e dominaram o Egito, adotaram o culto a Deusa Bast e seus gatos foram também perpetuados em estátuas, murais e mosaicos. Tinham grande apreciação pelos gatos, e os retratavam como símbolo de liberdade.

Com as invasões Romanas, os gatos foram seguindo seus exércitos e se introduzindo em toda a Europa. 
Dessa forma os gatos chegaram à Inglaterra, portanto, o gato inglês tem como base o gato egípcio, mas gatos ingleses selvagens também foram domesticados.

Os gatos, durante muito tempo, foram bem aceitos pelo homem como animais domésticos, por sua habilidade em caçar ratos e outras pragas.
No século X, o Príncipe de Gales, Howel, promulgou leis protegendo os gatos, estabelecendo valores de venda e garantias de compra. Além disso, a pena para quem matasse um gato era paga com trigo: o gato morto era segurado pela ponta da cauda e sobre ele era jogado o trigo, até encobrir a ponta da cauda.
No século XI ajudavam as pessoas a se livrarem dos ratos transmissores da Peste Bulbônica.
Na Idade Média, os gatos perderam sua popularidade, por terem sido associados a adoração de maus espíritos. Surgiu um culto a uma deusa pagã - Freya - envolvendo também os gatos. Esse culto foi considerado heresia e esta era punida com torturas e morte. Como os gatos faziam parte do culto, foram acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta. Isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira, havendo a maior destruição de gatos de toda a história.
Uma pessoa que fosse vista ajudando um gato, principalmente os pretos, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte.
As pessoas acusadas de bruxaria e seus gatos, eram responsabilizadas por qualquer desgraça natural, como perda de safras, acidentes, doenças, mortes súbitas, etc.
Essa perseguição criou diversas superstições, ainda mantidas até hoje, como: cruzar com gato preto causa azar.
Felizmente essa perseguição terminou e no século XIX o gato foi exaltado nas artes por grandes nomes como, Victor Hugo e Baudelaire.
O índio norte-americano, não parece ter domesticado os felinos selvagens presentes no continente, como o lince, puma e ocelote. A domesticação de felinos só ocorreu quando os imigrantes europeus trouxeram gatos da Europa, para que ajudassem a combater os ratos e camundongos, tanto no campo quanto na cidade.
Independente, o gato doméstico adora a liberdade
O Gato Caseiro ou Doméstico é extremamente individualista, limpo e gracioso. Sem raça definida, este gato de temperamento amistoso possui passos flexíveis e unhas retráteis que tornam a sua passada silenciosa.
De movimentos harmoniosos, o gato doméstico é um animal livre, ágil e muito simpático. Porém, defende o seu território de outros gatos com firmeza e ousadia, o delimitando com a própria urina para que outros gatos não invadam a sua área.
Diferentemente do cão, o gato sem raça definida (SRD) não consegue correr tanto, utilizando as suas garras para subir em árvores e escalar muros. Se por acaso ele cair, sua cauda funciona como leme. Também consegue nadar, mesmo que raramente.
Se você prestar bastante atenção aos ruídos dos gatos vai perceber que ele se expressa de diversas maneiras, seja através de miados, gritos, espirros e até sopros. Com este jeitinho todo especial, os gatos domésticos são solidários nos momentos de prazer, pesar, medo, ameaça e até...namoro!
Quando o seu dono chega, o gato o recebe com um som todo especial. Todos sabem que um gato satisfeito ronrona e quando mia está se dirigindo somente às outras pessoas e nunca aos outros gatos. Em relação aos sentidos, estes gatos possuem desenvolvidos o tato, a audição e a visão. Os pêlos de seus bigodes são órgãos táteis muito sensíveis juntamente com as patas.
O Gato Doméstico tem pêlos de comprimento médio para curto. Sua coloração é bastante variada, encontrando-se exemplares marrom malhado, azul e branco, preto e branco, branco e escama de tartaruga, azul-creme, rajado clássico vermelho e branco, entre outros.
O SRD é um gato muito limpo, ele mesmo cuida da sua higiene cuidadosamente se lambendo e se alisando incansavelmente do pescoço à extremidade da cauda. Ele esconde discretamente as fezes com terra ou serragem preparada para esse fim e que deve ser renovada todos os dias. Quando quer intimidar o seu adversário, o gato caseiro arqueia o dorso e eriça os pêlos se transformando num "verdadeiro monstro".
Aos cinco meses de idade a gata tem o seu primeiro cio e é fecundada pela primeira vez. Nos climas temperados os acasalamentos são mais freqüentes durante a primavera e podem durar de três dias a três semanas. Se a fêmea não é fecundada, ela começa imediatamente um novo período de cio.
Na fase da reprodução, a gata emite um grito característico e de grande alcance que alerta todos os machos da vizinhança. Nesta ocasião, tanto machos quanto fêmeas mudam de comportamento. Eles se tornam selvagens, inquietos, e vagam de dia e de noite à procura de seu companheiro (ou de sua companheira). Quem já não foi acordado alguma noite com os gritos dos gatos?
A gata pode dar à luz, numa mesma ninhada, a filhotes originados de vários machos, podendo cada um deles ser de um pai diferente. A gestação dura em média 62 dias. A mãe prepara com antecedência um leito macio e confortável num lugar tranqüilo. Seu instinto faz com que ela esconda a prole do pai, pois caso ele descubra a presença dos filhotes corre-se o risco de devorá-los.
Os gatos domésticos são carnívoros se alimentados de caças, principalmente de aves e peixes; não comem carniças. Preferem carne de peixe. Às vezes, se alimentam com alguns vegetais, como complemento de sua dieta.
Seu tamanho é de 50 cm de comprimento, fora a cauda que pode atingir até 20 cm. O macho pesa 4 kg e a fêmea 3 kg. Vive em média de 13 a 16 anos.










Texto pesquisado na Internet

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

TARTARUGAS MARINHAS: um réptil de 150 milhões de anos.

As tartarugas marinhas existem há mais de 150 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as mudanças do planeta. Mas sua origem foi na terra e, na sua aventura para o mar, evoluíram, diferenciando-se de outros répteis.
O número de suas vértebras diminuiu e as que restaram se fundiram às costelas, formando uma carapaça resistente, embora leve. Perderam os dentes, ganharam uma espécie de bico e suas patas se transformaram em nadadeiras. Tudo para se adaptarem à vida no mar.
As tartarugas marinhas são solitárias e permanecem submersas durante muito tempo, o que dificulta extremamente o estudo do comportamento. As décadas de pesquisa, entretanto, produziram introspecções úteis em atividades diárias, como cópula e postura.
Possuem visão, o olfato e a audição desenvolvidos, além de uma fantástica capacidade de orientação. Por isso, mesmo vivendo dispersas na imensidão dos mares, sabem o momento e o local de se reunirem para reprodução. Nessa época, realizam viagens transcontinentais para voltar às praias onde nasceram.
Fora da época reprodutiva, as tartarugas marinhas podem migrar centenas ou milhares de quilômetros. Podem dormir na superfície quando estão em águas profundas ou no fundo do mar, sob rochas, em áreas próximas à costa. Os filhotes flutuam na superfície durante o sono e geralmente mantém as nadadeiras dianteiras encolhidas para trás sobre a parte traseira do corpo.

Acasalamento

O acasalamento ocorre no mar, em águas profundas ou costeiras. A fêmea escolhe um entre vários machos e o namoro começa com algumas mordidas no pescoço e nos ombros. A cópula dura várias horas e uma fêmea pode ser fecundada por vários machos. A fecundação é interna e uma fêmea pode realizar em média de três a cinco desovas para uma mesma temporada de reprodução, com intervalos médios de 10 a 16 dias.

Desova e Nascimento

No litoral brasileiro, as desovas acontecem entre setembro e março, com variação entre as espécies. Nas ilhas oceânicas (apenas a espécie Chelonia mydas), entre janeiro e junho. Os filhotes rompem os ovos e nascem após 45 a 60 dias de incubação em média.

Seleção de praias

Para desovar, as fêmeas procuram praias desertas e normalmente esperam o anoitecer, pois o calor da areia, durante o dia, dificulta a postura e, além disso, a escuridão da noite as protege de vários perigos. Quando a noite vem, as tartarugas escolhem um trecho da praia livre da ação das marés para construir a cama e o ninho.

Cama

Com as nadadeiras anteriores, escavam um grande buraco redondo, de mais ou menos dois metros de diâmetro (chamado de cama), onde se alojam para iniciar a confecção do ninho. Elas podem fazer várias camas, até escolherem uma para pôr os ovos.

Ninho e postura

Feita a cama, constroem, com as nadadeiras posteriores, um outro buraco para o ninho, que tem cerca de meio metro de profundidade. Esse comportamento de postura dos ovos varia um pouco de acordo com a espécie e com a área em questão, mas já se sabe que em uma única temporada de desova a mesma fêmea pode subir à praia para desovar até oito vezes, com intervalos que variam entre 10 e 16 dias.

Incubação

Depois da postura, a mãe volta para o mar. O que faz os filhotes se desenvolverem dentro do ovo é o calor da areia. Temperaturas altas (acima de 29 ºC) produzem mais fêmeas, temperaturas mais baixas (abaixo de 29 ºC) produzem mais machos.

Nascimento

Entre 45 e 60 dias após a fêmea colocar os ovos, estes se rompem para nascerem os filhotes. Em movimentos sincronizados, um filhote ajuda o outro, retirando a areia, até todos alcançarem a superfície do ninho e correrem imediatamente para o mar. A saída dos filhotes à superfície ocorre quase sempre à noite e para chegarem ao mar, eles se orientam pela luminosidade do horizonte. Mas uma chuva forte, provocando o resfriamento da areia, pode provocar a saída de uma ninhada durante o dia.

Sobrevivência

Os filhotes são pequenos e frágeis, medindo apenas cerca de cinco centímetros. Muitos são devorados por siris, aves marinhas, polvos e principalmente peixes. Outros morrem de fome e doenças naturais. Estima-se que, de cada mil tartarugas nascidas, apenas uma ou duas atingem a idade adulta. Mas, depois de adultas, poucos animais conseguem ameaçá-las, com exceção do homem.

Migração

As tartarugas marinhas são animais migratórios por excelência, viajando milhares de quilômetros entre as áreas de alimentação e as praias de desova. Devido a esta grande habilidade migratória, conseguem retornar a praia em que nasceram quando atingem a maturidade para se reproduzir.
Pesquisas para melhor compreender como as tartarugas marinhas migram tem sido foco de estudos realizados por cientistas durante décadas. Por serem animais altamente migratórios e poderem cruzar fronteiras de vários países, devem ser protegidos através de acordos de cooperação internacionais para que o esforço de conservação seja efetivo.

Ciclo de Vida

Após o nascimento, os filhotes emergem do ninho e correm para o mar, passando as horas seguintes nadando para regiões oceânicas, onde estão mais seguros de predadores e conseguem buscar alimento.
Durante um longo período, chamados pelos pesquisadores de “anos perdidos”, não há praticamente nenhuma informação sobre o que acontece aos filhotes. Imagina-se que fiquem boiando entre algas ou vagando à deriva em mar aberto.
Após esse período, entram em fase juvenil, estando grandes o suficiente para retornarem às águas costeiras, onde permanecem, se alimentando e crescendo, até atingirem a idade adulta.
Ao atingirem a idade adulta e a maturidade sexual, provavelmente permanecem em uma área de alimentação durante toda a vida, exceto durante as temporadas reprodutivas, quando machos e fêmeas retornam à praia em que nasceram para o acasalamento e desova.

Navegação

Em mar aberto, as tartarugas marinhas encontram fortes correntes, e mesmo com estas limitações, são capazes de navegar regularmente por longas distâncias para encontrar suas praias de desova. Os mecanismos de navegação que as permite sempre reencontrar sua praia de desova são ainda um grande mistério, estudado por várias gerações de pesquisadores.
Uma nova teoria sobre como as tartarugas marinhas navegam sugere que eles são capazes de detectar o ângulo e a intensidade do campo magnético terrestre. Utilizando estas duas características, elas conseguiriam determinar sua latitude e longitude, e assim sua posição em mar aberto. Os primeiros experimentos parecem provar a habilidade das tartarugas marinhas em detectar esses campos magnéticos.

Existem sete espécies de tartarugas marinhas, agrupadas em duas famílias - a das Dermochelyidae e a das Cheloniidae. Dessas, cinco são encontradas no Brasil


TARTARUGA-CABEÇUDA

Nome Científico: Caretta caretta
Nomes comuns: cabeçuda ou mestiça
Status internacional: Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: oceanos Atlântico, Índico, Pacífico e mar Mediterrâneo (águas temperadas).
Habitat: baías litorâneas e fozes de grandes rios
Tamanho: 71 a 105 cm de comprimento curvilíneo de carapaça Peso: 150 kg em média.
Casco (carapaça): óssea, com cinco placas laterais de coloração marrom, o que define a espécie em comparação com as demais.
Cabeça: possui uma cabeça grande e uma mandíbula extremamente forte
Nadadeiras: anteriores/dianteiras curtas e grossas e com duas unhas; as posteriores/traseiras possuem duas a três unhas
Dieta: são carnívoras, alimentando-se principalmente de mariscos típicos do fundo do oceano, também comem caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados triturados pelos músculos poderosos da mandíbula
Estimativa mundial da população: 60.000 fêmeas em idade reprodutiva.







TARTARUGA-DE-PENTE

Nome Científico: Eretmochelys imbricata
Nome comum: tartaruga-de-pente
Status internacional: Criticamente Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: Mares tropicais e, por vezes, subtropicais
Habitat: prefere recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas
Tamanho: entre 80 e 90 cm de comprimento curvilíneo de carapaça
Peso: 80 kg em média, podendo atingir até 150 kg
Casco (carapaça): quatro placas laterais de cor marrom e amarelada, que se imbricam como “telhas” e dois pares de escamas pré-frontais
Cabeça: a boca se assemelha ao bico de um falcão e não é serrilhada
Nadadeiras: anteriores/dianteiras e posteriores/traseiras com duas unhas
Dieta: esponjas, anêmonas, lulas e camarões; a cabeça estreita e a boca formam um bico que permite buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais
Estimativa mundial da população: 34.000 fêmeas em idade reprodutiva.






TARTARUGA-VERDE

Nome Científico: Chelonia mydas
Nomes comuns: aruanã ou tartaruga-verde
Status Internacional: Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Vulnerável (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: todos os mares temperados e tropicais do mundo
Habitat: habitualmente em águas costeiras com muita vegetação (áreas de forrageio), ilhas ou baías onde estão protegidas, sendo raramente avistadas em alto-mar
Tamanho: em média 120 cm de comprimento curvilíneo de carapaça
Peso: 160 kg em média, podendo atingir até 300 kg Casco (carapaça): quatro placas laterais de cor verde ou verde-acinzentado escuro
Cabeça: cabeça pequena com um único par de escamas pré-orbitais e uma mandíbula serrilhada que facilita a alimentação
Nadadeiras: anteriores/dianteiras e posteriores/traseiras com uma unha visível
Dieta: varia consideravelmente durante o ciclo de vida: até atingirem 30 cm de comprimento, alimentam-se essencialmente de crustáceos, insetos aquáticos, ervas marinhas e algas; acima de 30 cm, comem principalmente algas; é a única tartaruga marinha que é estritamente herbívora em sua fase adulta.








TARTARUGA-OLIVA

Nome Científico: Lepidochelys olivacea
Nomes comuns: tartaruga-oliva
Status Internacional: Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: oceanos Pacífico e Índico; no Atlântico ocorre na América do Sul e na costa oeste da África
Habitat: principalmente águas rasas, mas também em mar aberto
Tamanho: entre 60 e 70 cm de comprimento curvilíneo de carapaça
Peso: entre 35 e 60 quilos.
Casco (carapaça): seis ou mais placas laterais, com coloração cinzenta (juvenis) e verde-cinzento-escuro (adultos)
Cabeça: pequena, com mandíbulas poderosas que lhe ajudam na alimentação
Nadadeiras: dianteiras e traseiras com uma ou duas unhas visíveis, podendo ocorrer uma garra extra nas nadadeiras anteriores
Dieta: peixes, caranguejos, moluscos, mexilhões, lulas e camarões
Estimativa mundial da população: 800.000 fêmeas em idade reprodutiva.







TARTARUGA-GIGANTE ou DE-COURO

Nome Científico: Dermochelys coriacea
Nomes comuns: tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante
Status Internacional: Criticamente Em Perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: Criticamente Em Perigo (lista de espécies ameaçadas do IBAMA)
Distribuição: todos os oceanos tropicais e temperados do mundo
Habitat: principalmente alto-mar, sendo eventualmente encontrada em baías e estuários
Tamanho: até 2 m de comprimento curvilíneo de carapaça Peso: 500 kg em média, podendo atingir até 700 kg
Casco (carapaça): composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento; apenas os filhotes apresentam placas córneas, daí o nome popular: de-couro; a coloração é cinzenta-escura ou preta, com pontos brancos
Dieta: alimenta-se essencialmente de medusas Estimativa mundial da população: 34.000 fêmeas em idade reprodutiva .




TARTARUGA FLATBACK

Nome Científico: Natator depressus
Status Internacional: falta de dados (status não definido pela IUCN)
Distribuição: Limitada às águas dos litorais das regiões noroeste, norte e nordeste da Austrália e do golfo de Papua Nova Guiné.
Habitat: prefere águas costeiras, baías e recifes de coral
Tamanho: Possui em média 90 centímetros de comprimento curvilíneo de carapaça;
Peso: Pesa em média 120 quilos;
Casco (carapaça): 4 placas laterais de coloração acinzentada, com tons marrom e amarelo; formato oval; corpo reto, achatado e liso Cabeça: a cabeça possui um único par de placas pré-frontais
Nadadeiras: dianteiras e traseiras com uma unha
Dieta: variada, alimentando-se essencialmente de pepinos-do-mar, medusas, moluscos, camarões grandes, briozoários e outros invertebrados
Estimativa mundial da população: menos de 7.500 fêmeas em idade reprodutiva.




LORA ou KEMPS RIDLEY

Nome Científico: Lepidochelys kempii
Status Internacional: Criticamente Em Perigo (classificação da IUCN)
Distribuição: a maioria dos adultos existe no Golfo do México; os juvenis variam entre áreas dos litorais tropicais do noroeste do oceano Atlântico
Habitat: preferem áreas rasas com fundos arenosos e enlameados
Tamanho: entre 60 e 70 cm de comprimento curvilíneo de carapaça
Peso: entre 35 e 50 quilos
Casco (carapaça): cinco placas laterais com coloração verde-cinzenta-escura (nos adultos)
Cabeça: pequena e relativamente triangular
Nadadeiras: dianteiras e com uma unha; traseiras podem ter uma ou duas
Dieta: Possuem mandíbulas poderosas que as ajudam na alimentação de caranguejos, mexilhões, e camarões. Também se alimentam de peixes, anêmonas e medusas;
Estimativa mundial da população: menos de 1.000 fêmeas em idade reprodutiva.






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