Seguidores e Leitores deste Blog

contato, dúvidas, envio de fotos, fale conosco.

Nome

E-mail *

Mensagem *

traduza este blog

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

GATOS DOMÉSTICOS: história deste charmoso e manhoso felino.



Os gatos domésticos, não importa sua raça, são todos membros de uma espécie. Felis catus teve um relacionamento muito longo com os humanos. Os antigos egípcios podem ter o primeiro gato domesticado há 4.000 anos. Roedores abundantes provavelmente chamaram felinos selvagens para as comunidades humanas. A habilidade dos gatos em matá-los, ganhou a atenção carinhosa dos seres humanos. Egípcios antigos adoravam um deus gato e até mumificavam seus animais de estimação acompanhado por ratos mumificados! Culturas ao redor do mundo adotaram gatos como seus próprios companheiros.

Como seus parentes selvagens, gatos domésticos são caçadores naturais capazes de perseguir e atacar a presa com as garras afiadas e dentes. Eles são particularmente eficazes durante a noite, a luz que refletem em seus olhos lhes permitem ver melhor sua presa. Os gatos também desfrutam de audição aguda. Todos os gatos são ágeis, e suas caudas longas o ajudam a saltar.

Gatos comunicam por árvores, postes de marcação e móveis com suas garras ou com seus resíduos.

Os gatos domésticos permanecem em grande parte carnívoros, e evoluíram um intestino simples apropriado para a carne crua. Eles também mantêm a língua áspera que pode ajudá-los a limpar cada último pedaço de um osso de animal (e limpar-se). Suas dietas variam com os caprichos dos seres humanos, no entanto, e pode ser suplementada por caça própria.

História do Gato Doméstico

Acredita-se que um pequeno animal que vivia em árvores, há muito extinto, foi o antepassado do gato - o Miacis. Ele também foi provavelmente o ancestral do urso, da doninha, do guaxinim, da raposa e do coiote. Viveu há cerca de 40 milhões de anos, tinha o corpo comprido, um rabo maior do que o corpo e pernas curtas. Tinha provavelmente as unhas retráteis como o gato.
Há 10 milhões de anos atrás surgiu o Dinictis, mais parecido com o gato atual.
Os Felídeos ou felinos, são os mais especializados, mais numerosos e mais importantes dos carnívoros.
A família dos Felídeos, espalhada sobre quase toda a área de distribuição da ordem dos carnívoros, compreende 3 gêneros:
Acinonyx (Cheeta), Felis (Puma, Jaguatirica, Gatos domésticos e todos de pequeno ou médio porte) e Leo (Leão, Tigre, Pantera, Onça), com 37 espécies no conjunto.
O gato atual demorou a ser domesticado, se comparado aos cães.
O gato doméstico são primos distantes de outros felinos e guardam características em comum com os grandes felinos selvagens, como o caminhar silenciosa e delicadamente sobre as almofadas plantares, a técnica de caçar e as unhas retráteis, com exceção do Guepardo que tem as unhas e patas apropriadas para a corrida, chegando a alcançar 100Km por hora numa corrida de curta distância.
No Antigo Egito os gatos eram adorados devido a sua associação com a Deusa da Lua, Pasht, de cujo nome acredita-se ser derivada a palavra "puss", que significa "bichano" em inglês.

A Deusa Bast, que representa o sol, também foi identificada com gatos, e é retratada com a cabeça de um gato.
Quando os gatos morriam, eram mumificados e seus donos mostravam seus sentimentos raspando as sombrancelhas em sinal de luto.

Os gatos da raça Abissínio, são semelhantes ao gatos do Antigo Egito.

Estátuas, desenhos e pinturas em tumbas, revelam que os gatos nessa época, eram de pelo curto, corpo esguio e pernas longas. Muitos consideram que este foi o ancestral da maioria das raças de gatos domésticos conhecidas atualmente.

Embora fosse proibida a saída dos gatos do Egito, o povo Fenício, parece ter os levado em suas embarcações comerciais, para a Europa, por volta do ano 900 a.C., chegando à Itália antes da Era Cristã.
Os romanos, quando invadiram e dominaram o Egito, adotaram o culto a Deusa Bast e seus gatos foram também perpetuados em estátuas, murais e mosaicos. Tinham grande apreciação pelos gatos, e os retratavam como símbolo de liberdade.

Com as invasões Romanas, os gatos foram seguindo seus exércitos e se introduzindo em toda a Europa. 
Dessa forma os gatos chegaram à Inglaterra, portanto, o gato inglês tem como base o gato egípcio, mas gatos ingleses selvagens também foram domesticados.

Os gatos, durante muito tempo, foram bem aceitos pelo homem como animais domésticos, por sua habilidade em caçar ratos e outras pragas.
No século X, o Príncipe de Gales, Howel, promulgou leis protegendo os gatos, estabelecendo valores de venda e garantias de compra. Além disso, a pena para quem matasse um gato era paga com trigo: o gato morto era segurado pela ponta da cauda e sobre ele era jogado o trigo, até encobrir a ponta da cauda.
No século XI ajudavam as pessoas a se livrarem dos ratos transmissores da Peste Bulbônica.
Na Idade Média, os gatos perderam sua popularidade, por terem sido associados a adoração de maus espíritos. Surgiu um culto a uma deusa pagã - Freya - envolvendo também os gatos. Esse culto foi considerado heresia e esta era punida com torturas e morte. Como os gatos faziam parte do culto, foram acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta. Isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira, havendo a maior destruição de gatos de toda a história.
Uma pessoa que fosse vista ajudando um gato, principalmente os pretos, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte.
As pessoas acusadas de bruxaria e seus gatos, eram responsabilizadas por qualquer desgraça natural, como perda de safras, acidentes, doenças, mortes súbitas, etc.
Essa perseguição criou diversas superstições, ainda mantidas até hoje, como: cruzar com gato preto causa azar.
Felizmente essa perseguição terminou e no século XIX o gato foi exaltado nas artes por grandes nomes como, Victor Hugo e Baudelaire.
O índio norte-americano, não parece ter domesticado os felinos selvagens presentes no continente, como o lince, puma e ocelote. A domesticação de felinos só ocorreu quando os imigrantes europeus trouxeram gatos da Europa, para que ajudassem a combater os ratos e camundongos, tanto no campo quanto na cidade.
Independente, o gato doméstico adora a liberdade
O Gato Caseiro ou Doméstico é extremamente individualista, limpo e gracioso. Sem raça definida, este gato de temperamento amistoso possui passos flexíveis e unhas retráteis que tornam a sua passada silenciosa.
De movimentos harmoniosos, o gato doméstico é um animal livre, ágil e muito simpático. Porém, defende o seu território de outros gatos com firmeza e ousadia, o delimitando com a própria urina para que outros gatos não invadam a sua área.
Diferentemente do cão, o gato sem raça definida (SRD) não consegue correr tanto, utilizando as suas garras para subir em árvores e escalar muros. Se por acaso ele cair, sua cauda funciona como leme. Também consegue nadar, mesmo que raramente.
Se você prestar bastante atenção aos ruídos dos gatos vai perceber que ele se expressa de diversas maneiras, seja através de miados, gritos, espirros e até sopros. Com este jeitinho todo especial, os gatos domésticos são solidários nos momentos de prazer, pesar, medo, ameaça e até...namoro!
Quando o seu dono chega, o gato o recebe com um som todo especial. Todos sabem que um gato satisfeito ronrona e quando mia está se dirigindo somente às outras pessoas e nunca aos outros gatos. Em relação aos sentidos, estes gatos possuem desenvolvidos o tato, a audição e a visão. Os pêlos de seus bigodes são órgãos táteis muito sensíveis juntamente com as patas.
O Gato Doméstico tem pêlos de comprimento médio para curto. Sua coloração é bastante variada, encontrando-se exemplares marrom malhado, azul e branco, preto e branco, branco e escama de tartaruga, azul-creme, rajado clássico vermelho e branco, entre outros.
O SRD é um gato muito limpo, ele mesmo cuida da sua higiene cuidadosamente se lambendo e se alisando incansavelmente do pescoço à extremidade da cauda. Ele esconde discretamente as fezes com terra ou serragem preparada para esse fim e que deve ser renovada todos os dias. Quando quer intimidar o seu adversário, o gato caseiro arqueia o dorso e eriça os pêlos se transformando num "verdadeiro monstro".
Aos cinco meses de idade a gata tem o seu primeiro cio e é fecundada pela primeira vez. Nos climas temperados os acasalamentos são mais freqüentes durante a primavera e podem durar de três dias a três semanas. Se a fêmea não é fecundada, ela começa imediatamente um novo período de cio.
Na fase da reprodução, a gata emite um grito característico e de grande alcance que alerta todos os machos da vizinhança. Nesta ocasião, tanto machos quanto fêmeas mudam de comportamento. Eles se tornam selvagens, inquietos, e vagam de dia e de noite à procura de seu companheiro (ou de sua companheira). Quem já não foi acordado alguma noite com os gritos dos gatos?
A gata pode dar à luz, numa mesma ninhada, a filhotes originados de vários machos, podendo cada um deles ser de um pai diferente. A gestação dura em média 62 dias. A mãe prepara com antecedência um leito macio e confortável num lugar tranqüilo. Seu instinto faz com que ela esconda a prole do pai, pois caso ele descubra a presença dos filhotes corre-se o risco de devorá-los.
Os gatos domésticos são carnívoros se alimentados de caças, principalmente de aves e peixes; não comem carniças. Preferem carne de peixe. Às vezes, se alimentam com alguns vegetais, como complemento de sua dieta.
Seu tamanho é de 50 cm de comprimento, fora a cauda que pode atingir até 20 cm. O macho pesa 4 kg e a fêmea 3 kg. Vive em média de 13 a 16 anos.










Texto pesquisado na Internet

Fotos ilustrativas copiadas da Web

Nenhum comentário:

Postar um comentário

POSTE AQUI UMA MENSAGEM.