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terça-feira, 5 de junho de 2012

Seria correto cientistas recriarem animais que já foram extintos?



Apesar de alguns especialistas afirmarem que isso nunca será possível, um grande debate sobre se seria ético trazer espécies extintas de volta à vida está a caminho na ciência. Alguns animais são levados à extinção por ação humana, mas outros simplesmente não conseguem sobreviver em seu habitat natural ou morrem em razão de uma grande mudança climática. A Terra já passou por muitas extinções em massa, e trazer de volta muitas dessas criaturas poderia causar uma grande confusão no ecossistema do mundo.
Há a questão de para onde essas criaturas extintas iriam, já que muitas delas não teriam predadores naturais, a não ser os humanos. Colocar um tigre dente-de-sabre na tundra siberiana atrapalharia a cadeia alimentar local (além de aterrorizar os moradores locais)? A alternativa é manter as espécies recriadas em um "Parque dos Dinossauros", como um zoológico ou uma reserva ambiental, que foi exatamente o que um grupo de cientistas japoneses propôs em 2005.
Em julho de 2007, uma carcaça de mamute muito bem preservada foi encontrada na Sibéria, o que fortaleceu o debate sobre a tentativa de trazer as espécies de volta à vida. Alguns cientistas afirmam que ressuscitar espécies extintas pode ser mais fácil com animais congelados. O esperma de ratos congelados por 15 anos foi usado para inseminar ratos vivos. A controvérsia é se uma elefanta poderia ser inseminada com o esperma obtido de um mamute para criar um elefante-mamute híbrido. Os dodôs, porém, só viveram no clima quente das Ilhas Maurícias e de outras ilhas ao redor; então, a probabilidade de encontrar um espécime congelado é, no mínimo, muito baixa. Por isso, os cientistas teriam de considerar outros meios para ressuscitá-los.
Outra possibilidade proposta em relação aos mamutes é retirar o DNA de um óvulo de elefante e uni-lo à célula de um mamute. Isso criaria uma criatura que seria 100% mamute. Uma técnica similar poderia ser adotada com um dodô, talvez usando um pombo de Nicobar, seu parente mais próximo que ainda não está extinto. O embrião clonado, contudo, ainda teria de ser implantado em uma criatura viva que possa mantê-lo até o nascimento (ou até que o ovo seja colocado, no caso do pombo).
Um outro método proposto seria usar o DNA de um animal extinto, como um dodô ou um mamute, como modelo. Então, um parente vivo seria geneticamente modificado para dar à luz animais que são basicamente como aquele usado como modelo.
Extrair e decodificar o DNA são os principais desafios. As células morrem com o passar do tempo, mesmo em espécimes bem preservados ou congelados. As falhas no DNA significam que criar o mapa genético completo de uma criatura pode ser impossível. As falhas podem levar a defeitos congênitos ou a uma cria que não consegue sobreviver. Alguns cientistas também acreditam que esperma congelado por dezenas ou até centenas de milhares de anos não seria aproveitável. Ainda assim, coisas que pareciam impossíveis há uma ou duas décadas agora estão acontecendo graças à rápida evolução da pesquisa genética. Os cientistas construíram mapas genéticos completos de diversas espécies vivas, inclusive dos humanos e dos cães, e até mesmo recriaram o vírus da gripe de 1918, que matou milhões de pessoas.
De qualquer forma, mesmo se amostras melhores de DNA, técnicas mais avançadas de seqüenciamento de genomas e mais conhecimento sobre clonagem tornassem isso possível, vamos querer ver novos dodôs ou mamutes andando por aí? Defensores do experimento afirmam que muito poderia ser aprendido trazendo esses animais de volta à vida, ao passo que críticos dizem que o experimento poderia ficar fora de controle rapidamente. Por exemplo, pesquisadores acreditam que seja possível mapear completamente o genoma Neandertal, que deve nos ensinar mais sobre o relacionamento entre os humanos modernos e nossos antepassados. Seria ético e sábio, porém, dar o grande passo de clonar um Neandertal?





PÁSSARO-DODÔ









MAMUTE

FONTE DO TEXTO
FOTOS
INTERNET

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