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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PM é acionada para confusão em pet shop onde animais eram mau-tratados


Agentes do 3º BPM (Méier) foram acionados para uma confusão no Pet Shop Quatro Patas, que fica na Rua Pernambuco, no Engenho de Dentro, no subúrbio do Rio. Imagens gravadas há cinco meses por uma testemunha mostram que animais eram mau-tratados por funcionário do estabelecimento.
Segundo a Polícia Militar, há informações que donos de outros animais também atendidos no Pet Shop Quatro Patas querem linchar a proprietária do estabelecimento.
A testemunha, que gravou o vídeo, ficou indignada com as agressões. De acordo com ela, os maus-tratos eram constantes e os animais chegavam a gritar de dor. Alguns até saíam machucados e traumatizados com as pancadas.
A dona do estabelecimento, Solange Barroso, ficou surpresa com as denúncias. Ela disse que nunca recebeu reclamações de maus-tratos.
Solange reconheceu o agressor dos animais como o próprio filho - Daniel, de 20 anos. No entanto, mesmo aparecendo nas imagens, ela negou que soubesse das agressões. Na falta de funcionários, ele chegou a trabalhar na loja alguns meses atrás. Atualmente, tem a função de levar e buscar os cachorros em casa.
"Isso não era do meu conhecimento. São coisas que acontecem no momento e que não dá para você controlar. É só isso que posso dizer. Pedir mil desculpas porque realmente, eu não tenho nem o que dizer", contou Solange.
Na gravação, há tapas, socos, xingamentos e objetos na cabeça dos animais. Água abundante no focinho a fim de afogar o animal, garrafadas. Além disso, patas e focinhos eram amarrados com objetos inadequados.
“Entendo que quando você leva um animal para fazer um determinado serviço, ele tem que ser feito e ter um prazer a mais, que é um carinho, entendeu? O animal tem sentimento. Já lá não era bem assim, já era água gelada, amarrava a boca e socos", revelou a testemunha.
O flagrante mostra que o cachorro está dentro do tanque e recebe o primeiro soco. Em seguida, o funcionário amarra com força o focinho do animal, dá tapas, empurrões e uma sequência de socos. O cachorro se acalma. Já dominado, recebe muita água no focinho, novos tapas e empurrões.
As agressões também acontecem com os cachorros pequenos e tranquilos. Mas as cenas mais chocantes são com um cachorro da raça labrador. O animal, mesmo dominado, recebe uma sequência de socos na cabeça. Ele apanha praticamente durante todo o banho, que dura 15 minutos.
Pelas imagens, é possível observar que o funcionário usa uma garrafa de plástico para agredir o cachorro. Em seguida ele pega outro frasco de xampu para bater no animal. As agressões não param. O cachorro não reage, está aparentemente calmo, mas continua recebendo socos.
A dona do labrador, Vera Fernandes, mora sozinha com Thor, de 5 anos. Ela contou que o cachorro toma banho no pet shop duas vezes por mês há um ano. E disse que nunca desconfiou de nada errado. 
"Eu estou chocada. Eu nunca imaginei que eles pudessem fazer uma coisa dessas. Se não tem paciência com animal, para que abre um estabelecimento para cuidar de bicho?", indagou Vera.
Como denunciar
Quem quiser denunciar os maus tratos, pode tomar três atitudes: procurar a delegacia mais próxima ou Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, além de poder ligar para o número 1746. Após a denúncia, agentes da Secretaria especial de Defesa dos Animais vão até o local para fazer uma vistoria. Caso a denúncia seja comprovada, o dono da loja pode ser notificado e o pet shop tem um prazo para se adequar. No entanto, se o erro persistir, o alvará de funcionamento do estabelecimento pode ser suspenso.

NOTA DESTE BLOG
Não importa quem tenha feito os maus-tratos, seja funcionário do Pet ou um cidadão comum. A lei deveria ser dura com todos os que o fazem. Nada de penas alternativas.
Se eu tivesse um animal que sofresse estes maus-tratos em qualquer Pet, mataria sem pestanejar quem o fez. Não vai acontecer nada com funcionário, dona da loja ou uma besta que chuta um animal na rua, pois a corrupção e o alarmismo faz parte do nosso dia-a-dia. Daqui a 1 mês, duvido que a loja não esteja funcionando. O que aconteceu com os responsáveis pela explosão da lanchonete lá na Praça Tiradentes? 





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