O Ragdoll é um gato doce e de temperamento fácil, com a peculiariedade de não reagir a agressões. É considerada uma raça grande e de pêlo semilongo. Perfeito para se ter num apartamento.
Ele é um dos gatos de maior porte do mundo ao lado do Siberian Cat e do Maine Coon. O peso desse gigante varia entre 6 e 9 Kg nos e seus olhos são azuis.
A completa maturidade da cor não é atingida até os dois anos de idade. O peso e tamanho completo se definem depois dos quatro anos de idade, no mínimo. Por ser uma raça pouco ativa, o Ragdoll tende a ser obeso.
Esse grandalhão não é super agitado. O Ragdoll faz tudo o que os outros gatos fazem, porém com menor freqüência. Ele prefere ficar quieto ou dormindo a correr e subir nos móveis. Ele só brinca e corre quando está com vontade.
Adora ficar junto aos donos, é extremamente sociável e sossegado, além de miar pouco.
Sua pelagem não embaraça muito, porém deve ser penteada uma vez por semana. Banho só a cada três ou quatro meses e apenas quando estiver muito sujo.
A História do Ragdoll é cheia de controvérsias, mitos e fatos geneticamente improváveis, mas não encontra divergências em um ponto: A raça não existiria se não fosse por Ann Baker (Ann criava gatos Persas). Em 1963, Riverside, California, vivia Josephine, uma gata de pelagem branca e semilonga, grande porte, raça não definida e parecida com um Angorá. Pertencia a Mrs. Pennel, uma vizinha de Ann. Josephine era arredia e assim vivia pelas ruas tendo seus filhotes, que eram cismados e ariscos como ela própria.
Uma vez, Josephine ficou desaparecida por dois dias, ao fim dos quais foi encontrada por vizinhos de Ann. Ela havia sido atropelada, estava muitos machucados e escoriações na cabeça e perdera um dos olhos. Depois de ter recebido cuidados por algum tempo, pôde voltar para sua casa. O atropelamento mudara muito o seu comportamento. Ela tornara-se uma gata carinhosa e caseira, estava meiga, confiante e teve seus primeiros filhotes dentro de casa, eles também dóceis, sociáveis e mansos. Curiosamente ficavam completamente relaxados no colo das pessoas, como bonecas de pano (daí a origem do nome Ragdoll). Por todas essas qualidades, Ann passou a acompanhar periodicamente as crias de Josephine e interessou-se por alguns de seus filhotes. Escolheu três deles (um macho e duas fêmeas) sobre os quais o perfil do Ragdoll começou a ser o traçado. Em 1965, ela iniciou os cruzamentos com esses exemplares e obteve a primeira ninhada, da qual dois filhotes foram reconhecidos oficialmente como os primeiros Ragdolls. A partir daí, Ann estipulou que o padrão básico da raça Ragdoll seria o Colorpoint e os olhos teriam que ser sempre azuis. Ann continuou a criação com os exemplares que ia produzindo e conseguiu determinar os três padrões iniciais da raça: Colorpoint, Mitted e Bicolor.
Ann promovia a raça em programas de TV, entrevistas e jornais através do mito de que o Ragdoll havia sofrido uma mutação genética tornando-se diferente, imune à dor, mole e relaxado, isso devido ao atropelamento de Josephine. Também dizia que a raça era produto híbrido de experiências genéticas com outros animais e possuía até mesmo genes humanos (fato geneticamente improvável, ainda mais para a época). Ann patenteou o nome Ragdoll e passou a cobrar direitos das pessoas que começaram a criar a raça. Mais tarde decidiu cobrar uma porcentagem sobre a venda de cada filhote. As coisas ficaram tumultuadas, os seguidores de Ann estavam descontentes e por isso parando de criar. Mas, graças ao trabalho sério de pessoas como o casal Laura e Denny Dayton (que se apaixonaram pela raça e criaram Ragdolls de 1969 a 1981), o Ragdoll continuou firme, a raça foi sendo aperfeiçoada e, em 1993, reconhecida por toda a gatofilia norte-americana.
Ann faleceu no começo de 1997. Apesar de todos os eventos, das divergências, dos mitos, do marketing, é impossível não deixar registrado um obrigado a Ann Baker, por uns amada, por outros odiada, mas felizmente, a Mãe (criadora) do maravilhoso Ragdoll.
Ragdolls são muito mais que gatos grandes e bonitos. Eles são atenciosos, divertidos, sensíveis e aprendem com facilidade. Costumam atender pelo nome, são eternos companheiros, onde o dono estiver o seu Ragdoll estará, até mesmo no banho! Alguns gostam de ser pegos como bebês, outros correm para o colo quando sentamos. São gatos de grande porte, mas de média a baixa atividade. Quanto mais o tempo passa, mais sossegados ficam, mas sem deixarem de brincar ou interagir em nosso dia-a-dia. São gatos indoor (dentro de casa) feitos para viverem junto a nós e não em ambientes abertos. Adoram o convívio com pessoas e se adaptam facilmente a outros animais e crianças.
ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
O Ragdoll é o felino doméstico de desenvolvimento mais lento, por isso precisa de cuidados básicos para crescer bonito e saudável: Ser alimentado com rações balanceadas, de ótima qualidade, adequadas a cada etapa de seu crescimento; receber suplementos vitamínicos, além de comer ração para filhotes por mais tempo; ser vermifugado periodicamente e vacinado nas épocas certas. Precisa ser escovado, ter os olhos e as orelhas limpos e as pontas das unhas aparadas uma vez por semana. Deve ter um arranhador para brincar e afiar as unhas; ter sua liteira (popular caixa de areia) limpa todos os dias; bem como ter água e alimentos sempre frescos à sua disposição. Uma visita anual, de rotina, ao médico veterinário é recomendável. Se o Ragdoll precisar ficar muito tempo sem a presença humana e não tiver outros animais como companhia, é aconselhável que tenha alguns brinquedos especiais para gatos. E o mais importante: Amor, carinho e atenção sempre, pois são elementos importantes para manter um Ragdoll saudável e feliz.
PADRÃO DA RAÇA
O Ragdoll ideal deve ser grande e pesado. A completa maturidade da cor não é atingida até os três anos de idade e o peso e o tamanho completos não costumam se definir antes dos quatro anos. O Ragdoll deve ser firme e musculoso, sem gordura, exceto na área do baixo abdome. As fêmeas podem ser consideravelmente menores do que os machos.
Cabeça
A cabeça do Ragdoll deve ser de tamanho médio, larga (em cunha modificada), de superfície plana na área entre as orelhas. Seu perfil deve apresentar stop delicado, o focinho redondo, de comprimento médio, o queixo bem desenvolvido, os olhos levemente ovais (não podem ser orientais), grandes e sempre azuis.
Pescoço
O Ragdoll deve ter um pescoço curto, pesado e forte.
Corpo
O Ragdoll é um gato de porte grande que deve ter o corpo longo e substancial com peito cheio, omoplatas largas e quadris levemente mais altos que os ombros. A sua estrutura óssea tem que ser forte e substancial. Deve ter uma almofada de gordura no baixo abdome; as pernas de comprimento médio, com pés redondos, grandes e tufados. A cauda do Ragdoll é longa, do mesmo comprimento do corpo. Ao pegar um Ragdoll, o seu peso pode parecer surpreendente.
texto escrito pelo autor deste blog depois de pesquisas na Internet
fotos ilustrativas da raça copiadas da Web
Muito bom! Enterar-se sobre as raças de felinos o qual amamos demais!
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