Ele é ativo alerta e protetor, um dos cães mais populares do País. Raras são as pessoas, por menos que entendam de cachorro, que não sabem exatamente quem é o Pinscher Anão, chamado apenas de Pinscher. Entre os cães nascidos e registrados anualmente, ele está numa posição privilegiada.
Nesta década, manteve-se entre as 20 raças com maior número de nascimentos no Brasil. Mas isso é pouco, perto da popularidade real dos Pinschers que desfilam pelas ruas, mesmo sem registro oficial ou, em outras palavras, sem o famoso pedigree. Só para ilustrar, em grandes pet shops e clínicas veterinárias, situadas nas principais capitais e que recebem centenas de cães por mês, o Pinscher está entre as dez raças mais assíduas, sendo que na maioria dos casos os exemplares não têm pedigree.
A conquista desse pequeno cão vai além das facilidades geradas pelo porte e pelo pêlo curto. Sua energia fantástica somada ao apego ao dono, o tornam um cão extremamente participativo. Faz de tudo para ficar 24 horas com você e diverte qualquer ambiente, pois é muito brincalhão.Seus atributos não param por aí: o Pinscher é um cão de guarda. Isso mesmo. É a menor raça de guarda. Classificada pela Federação Cinológica Internacional como pertencente ao grupo 2, cujos parceiros são, nada mais nada menos, que o Dobermann, Rottweiler, Mastife, Boxer e Dogue Alemão. E o baixote Pinscher - apresentado junto com eles nas exposições de beleza - desfila imponente entre os grandões. Como covardia é atitude que desconhece, ao se sentir ameaçado não mede conseqüências.
A semelhança com o Dobermann, raça famosa como guardiã, não é à toa. Ambos descendem de um mesmo ancestral, o Pinscher Standard, do qual não se têm notícias aqui. Comparado com o Dobermann pela aparência e pelo temperamento. Ele rosna e ataca para defender o dono. Um cão tão pequeno com ferocidade tão grande; é a melhor raça miniatura por reunir as qualidades de guarda e companhia.
É claro que o ataque de um Pinscher não detém uma pessoa adulta. Mas tanta hostilidade é um empecilho aos mal-intencionados. E o escândalo de um Pinscher diante de um suspeito é ouvido à distância. É tão alerta que ao dormir parece estar ouvindo o que acontece." E está.
A raça é comunicativa. Tem um código de latidos que transmite a urgência das situações.Enquanto um bom Pinscher late para avisar o dono de alguma coisa, seja perigo, falta de água ou de atenção, há outros que latem até para a sombra. E se um bom Pinscher não ataca à toa, mas apenas se provocado, há outros que mordem até a brisa. É aí que entra o limite estreito entre a valentia e a inconveniência. São os Pinschers que o ultrapassam que dão à raça a fama de neurótica, que late sem parar e tenta morder todo mundo.
Um dos motivos para o problema é a educação. Muitas vezes, o porte diminuto do Pinscher o sugere apenas como cão de companhia. Sua faceta de guardião é desconhecida por muita gente. O Pinscher é um guarda. Não deve ser mimado, nem estimulado a latir, a rosnar e a avançar, sob pena de se tornar um chato.
Veterinários experientes com a raça observam com freqüência Pinschers que tiveram educação inadequada.
Há também Pinschers que nascem com defeitos de caráter, de origem genética. Acasalamentos errados, como entre dois cães muito latidores e agressivos, reforçam essas características. O desejo de obter Pinschers cada vez menores, sem selecionar outras características como o bom temperamento, também é um caminho para o cão se tornar infernal.
Os bichos menores, mesmo entre indivíduos da mesma espécie - e isso vale para a natureza em geral - têm o metabolismo mais intenso; queimam mais energias que outro animal maior. É fundamental considerar o ambiente que esse cão terá no dia-a-dia, mas de forma geral, um exemplar menor tende a ser hiperativo, reagindo mais rápido ao estímulo. Muitos criadores creditam o excesso de agressividade também a uma hipótese não reconhecida pela ciência.
Comprar um exemplar com pedigree é a maior garantia contra mestiços. Mas pelo físico do cão dá para ver se houve mestiçagem. O Pinscher puro tem crânio chato, orelhas em pé e olhos amendoados.Não é recomendável procurar pelo menor tamanho. O padrão dá o limite de 25cm. Abaixo disso, além do risco de cães mais agitados, as proporções físicas tendem a ser menos perfeitas.
Analise os pais e os outros exemplares do canil. Veja se não são agressivos e latidores. Por último, não bobeie na educação: reprima-o, com vigor, mas sem violência, sempre que latir demais ou ficar bravo em situações injustificadas. Estimule-o, com elogios, quando agir corretamente ou obedecer ao seu comando.
imagens-ilustrativas-do-cão-Pincher
texto escrito pelo autor do blog depois de pesquisas na net
imagens copiadas da web
texto escrito pelo autor do blog depois de pesquisas na net
imagens copiadas da web
Nenhum comentário:
Postar um comentário
POSTE AQUI UMA MENSAGEM.